5. Diagnóstico
▪ Aspecto clínico: o diagnóstico geralmente é feito com base no aspecto clínico de um paciente com história recente de sudorese:
▫ Na miliária cristalina, encontram-se múltiplas vesículas superficiais transparentes, sem inflamação associada.
▫ As pápulas eritematosas, papulovesículas ou pústulas da miliária rubra não devem ter base folicular, uma característica que ajuda a distinguir esse distúrbio da foliculite.
▫ As pápulas da cor da pele da miliária profunda também devem ser não foliculares.
▪ Biópsia: pode ser necessária para confirmar o diagnóstico em casos graves ou recorrentes.
▪ Tomografia de coerência óptica (OCT) de alta definição: estudos de imagem in vivo são capazes de localizar o bloqueio do ducto sudoríparo. No entanto, este procedimento não é necessário para o diagnóstico no ambiente clínico.
5.1. Diagnóstico diferencial
O diagnóstico diferencial da miliária inclui outros distúrbios que podem se apresentar com múltiplas pequenas vesículas, pápulas ou pústulas na pele.
Em geral, a avaliação clínica é suficiente para distinguir a miliária destas doenças. Estudos microbiológicos, biópsia de pele ou outros testes podem ser úteis quando necessário.
▪ Infecções virais (vírus herpes simplex ou varicela)
▪ Infecções fúngicas (Candida ou Pityrosporum)
▪ Foliculite bacteriana (especialmente estafilococos, Pseudomonas)
▪ Exantemas virais
▪ Acne (incluindo acne neonatal)
▪ Foliculite estéril
▪ Eritema tóxico em neonatos
▪ Erupções medicamentosas (como pustulose exantemática generalizada aguda – PEGA)
▪ Mordida de insetos e outros artrópodes
▪ Linfocitoma cútis do tipo miliária